sexta-feira, 3 de abril de 2020

COVID-19: Como cibercriminosos exploram vulnerabilidades durante a pandemia e como você pode se proteger.

Foto: thedarknut/Pixabay


     Na mesma medida em que as pessoas ficam mais em casa e empresas adotam cada vez mais políticas de home office, as plataformas de comunicação on-line decolam em popularidade durante a pandemia de coronavírus. Um exemplo é Zoom Video Communications, plataforma americana que fornece serviços de videoconferência, reuniões online e bate-papo, cibercriminosos estão aproveitando esta alta  para registrar domínios falsos e programas maliciosos denominados como "Zoom" a fim de enganar quem busca pelo serviço, fazendo com que a vítima acesse um site malicioso ou instale um software malicioso em seu dispositivo. 
     Segundo relatório publicado pela Check Point Software Technologies foram registrados mais de 1,700 domínios "Zoom" desde o início da pandemia, sendo 25% destes apenas na última semana.





"Vemos um aumento acentuado no número de domínios 'Zoom' sendo registrados, especialmente na última semana" disse o gerente de pesquisa cibernética da Check Point, Omer Dembinsky 

"O recente aumento impressionante significa que os hackers perceberam a mudança de paradigma do trabalho em casa que o COVID-19 forçou e eles veem isso como uma oportunidade de enganar, atrair e explorar. Cada vez que você obtém um link Zoom ou documento enviado por mensagem ou encaminhado a você, dê uma olhada extra para garantir que não seja uma armadilha"  acrescentou.

   E com as universidades e escolas fechadas por conta da pandemia, plataformas de ensino a distância são mais procuradas, alternativas como Google Classroom e Microsoft Teams estão super em alta, e assim como a plataforma Zoom, são exploradas por cibercriminosos, estes estão criando sites e softwares que simulam os reais, são inúmeras as possíveis intenções que o criminoso pode ter, desde roubar dados pessoais das vítimas até sequestrar os seus dispositivos.

    Mantenha seus aplicativos atualizados, não abra e-mail de um remetente desconhecido, fique atento aos domínios dos sites que você acessa, os cibercriminosos criam sites muito semelhantes aos originais, até mesmo no domínio, por isso se atente a cada detalhe e erro de ortografia presentes, ao invés de clicar em links no e-mail, Facebook, WhatsApp, pesquise o link diretamente no seu navegador, não faça download de anexos que você desconheça e não tenha solicitado, mantenha um antivírus atualizado em seu dispositivo. O uso da internet e o mundo digital não param de crescer, e as ameaças crescem junto, faça um uso inteligente do seu computador e celular.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

O que é criptomoeda: Bitcoin, Ethereum, Litecoin

Esta publicação não contém nenhuma recomendação de investimento. Fotografia: iStock

As criptomoedas tiveram início em 2009, com a criação da Bitcoin, tendo o propósito de tornar anônimas, seguras e mais práticas as transações financeiras entre pessoas de todo o mundo, sem o intermédio do governo e de autoridades, a partir de 2009 começaram a surgir outras criptomoedas, atualmente possuímos mais de 5000 criptomoedas, porém as mais conhecidas são Bitcoin, Ethereum e Litecoin.

Por não dependerem de banco central ou do Estado para regulamentação, uma das características das criptomoedas é a descentralização, o único elemento central que existe no processo é o sistema Blockchain, um registro eletrônico de todas as transações de criptomoedas realizadas, este sistema possui uma complexa tecnologia de dados, ele é armazenado por diversos usuários ao redor do mundo, e não apenas em um único local, dificultando invasões e agilizando o processo de consulta desses dados. A Bitcoin foi a primeira criptomoeda a utilizar o sistema Blockchain, hoje diversas outras criptomoedas adotaram o sistema.

As transações com criptomoedas não exigem informações pessoais, garantindo anonimato para o usuário, muitas pessoas criticam esta característica, usando o argumento de que o anonimato das criptomoedas facilita atividades criminosas como tráfico de drogas e armas.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Laboratório chinês oferece recompensa por ataques cibernéticos

O laboratório chinês Purple Mountain propôs um teste online conhecido como Network Endogens Security Testbed (NEST), este teste tem o objetivo de testar as medidas de segurança que várias organizações fornecem.
As recompensas podem chegar até 1,5 milhão de yuans (R$ 841.800) dependendo dos resultados que os usuários encontrem no teste.

O acadêmico Wu Jiangxing da Academia Chinesa de Engenharia, comparou as atuais medidas de segurança de rede a remendos e os antivírus a tomar remédio após contrair doença e acrescentou “Se a rede é segura ou não, os hackers têm uma palavra a dizer. Eles são bem-vindos para desafiar"

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Mais de 3 milhões de clientes da Toyota tem seus dados VAZADOS


A Toyota informou que dados de cerca de 3.1 milhões de seus clientes foram vazados, um mês após a Toyota Austrália afirmar ter sido vítima de ataques cibernéticos.
Até o momento constam nas informações divulgadas  que este ataque focou nas subsidiárias de vendas da Toyota em Tóquio.

Declaração da Toyota Motor Corporation

Ataque na Toyota Austrália

Dia 21 de fevereiro a Toyota na Austrália afirmou ter sofrido ataques cibernéticos, mas nada além disso.
Fontes informaram que este ataque atrasou o processo de distribuição de peças e de carros na subsidiária. 
Existem especulações de que estes ataques tenha sido realizado pela OceanLotus (APT 32), organização hacker apoiada pelo governo do Vietnã, e que atacou a Toyota da Austrália para identificar um caminho para as redes da Toyota do Japão
A Toyota se nega a prestar qualquer esclarecimento e afirmação sobre os responsáveis pelo ataque.

Não é de hoje!

Em dezembro de 2018 documentos confidenciais da Toyota foram expostos em um servidor público pertencente a um provedor de serviços de engenharia especializado em processos de automação e montagem para fabricantes de equipamentos.


terça-feira, 5 de março de 2019

Download grátis livro Hacker Expostos 7: Segredos e Soluções Para a Segurança de Redes

Download GRATUITO 
e-book - Hacker Expostos 7: Segredos e Soluções Para a Segurança de Redes



Descrição: As táticas mais recentes para prevenir ataques digitais. Reforce a segurança de seu sistema e anule as ferramentas e táticas dos cibercriminosos com os conselhos e estratégias de defesa da mundialmente renomada equipe de Hackers Expostos. Descubra como bloquear invasões à sua infraestrutura, minimizar as ameaças persistentes avançadas (APTs), neutralizar códigos maliciosos, garantir a segurança de aplicativos web e de banco de dados, proteger dispositivos móveis e fortificar redes UNIX. Em sua 7ª edição, este livro apresenta estudos de caso que expõem os métodos mais recentes e traiçoeiros dos hackers e ilustram soluções testadas na prática. Inclui ainda um abrangente “livro de receitas” de contramedidas. Mitigue APTs e meta-exploits baseados na web; Defenda-se contra o acesso de root no UNIX e contra ataques de estouro de buffer; Bloqueie ataques de injeção de SQL, spear phishing e de código embarcado; Detecte e elimine rootkits, Cavalos de Troia, bots, worms e malwares; Limite o acesso remoto usando cartões inteligentes e tokens de hardware; Proteja WLANs 802.11 com gateways e criptografia de várias camadas; Elimine vulnerabilidades em serviços de VoIP, redes sociais, Web 2.0 e na nuvem; Conheça os ataques mais recentes contra iPhone e Android e saiba como proteger-se. Preço do livro na Amazon: R$178

Formato: .pdf
Tamanho do arquivo: 229 MB (240.378.168 bytes)



quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Polícia fecha xDedic, mercado online de informações.

O xDedic Marketplace era intitulado como o "sonho de um hacker"

xDedic foi um mercado ilegal online que conseguiu funcionar durante anos, escondendo as localizações dos seus servidores em todo o mundo, dificultando assim o trabalho da investigação policial, permitindo que usuários pudessem comprar, vender e alugar o acesso a milhares de servidores e computadores vítimas de invasão no mundo inteiro, além de informações pessoais de moradores dos Estados Unidos.

Página de login do xDedic

Um relatório feito em 2016 pela Kasperky Lab aponta que era possível comprar um servidor hackeado localizado em uma rede do governo da União Européia, por apenas US$6, este mesmo relatório afirma que xDedic era controlado por hackers de idioma russo.

A Europol e o Departamento de Justiça dos EUA anunciaram a queda do mercado dia 28 de Janeiro de 2019.
Kasperky Lab - xDedic – the shady world of hacked servers for sale

Departamento de Justiça dos EUA- The xDedic Marketplace, A Website Involved In The Illicit Sale Of Compromised Computer Credentials And Personally Identifiable Information, Shut Down

Europol - XDEDIC MARKETPLACE SHUT DOWN IN INTERNATIONAL OPERATION


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

China é suspeita de espionar Estados Unidos




Fotografia: (Damir Sagolj/Reuters)


 Relatório do New York Times aponta que hackers chineses foram responsáveis pelo ataque que atingiu dados pessoais de 500 milhões de hóspedes do hotel Marriot. Desde 2014 dados como nomes, datas de nascimento, passaportes, números, endereços e afins vinham sendo violados por hackers, porém a Marriot só foi perceber e parar o ataque em setembro deste ano. 
No dia em que este ataque foi noticiado as ações da Marriot despencaram em mais de 5%.

Este ataque foi comandado pelo Ministério de Segurança do Estado, agência de espionagem da China, fazendo parte de um plano para coletar informações, junto com a Marriot, outras empresas também foram comprometidas, confirmadas até o momento temos a Panera Bread, a Under Armour Inc., a Saks Fifth Avenue e a TicketFly. "A China se opõe firmemente a todas as formas de ataque cibernético e as critica de acordo com a lei", dsse Geng Shuang, porta-voz do ministério das relações exteriores da China, sobre o ocorrido.

Geng Shuang, porta-voz do ministério das relações exteriores da China. Fotografia: Chinese Foreign Ministry